XXII Simpósio de Mirmecologia

Olá mirmecólogos,

O XXII Simpósio de Mirmecologia foi anunciado oficialmente nesta semana. Confira:

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Você também pode ficar por dentro das novidades acessando o site oficial do evento http://www.uesb.br/eventos/mirmecologia/index.php e a fan page do Facebook http://www.facebook.com/Myrmeco2015

Local de abertura e outras histórias

Caros participantes do CFB 2014!

A edição Cerrado do CFB se aproxima.
Assim gostaríamos de passar alguns informações importantes para os participantes.
– Local do CFB na UFU: A abertura e as demais atividade do CFB serão no Bloco 4 K do Campus Umuarama da UFU, mais precisamente no Auditório Prof. Dr. Warwick Estevam Kerr. O endereço é Av. Amazonas esquina com Rua Piauí.
– Dicas para o campo no dia 08.09.
Aos estudantes, monitores e professores que irão participar do campo do CFB é bom lembar algumas dicas básicas para se ter um campo confortável e seguro:
– Sapato fechado e resistente ou bota;
– Calça resistente;
– Água. Bastante necessário dado que estamos na estação seca no Cerrado;
– Lanche.
– Protetor solar;
– Boné ou chapéu;
– Opcionalmente camisa clara e de manga longa devido a alta incidência de sol no bioma;
– Opcionalmente perneira.
Esperamos encontrar todos em breve para mais uma edição de sucesso do CFB!
Boa viagem a todos!
Abraço,
Fernando, Carla, Rodrigo e Heraldo

Resumo com as alterações taxonômicas recentes em formigas

O AntWiki apresenta um bom artigo com um resumo sobre as principais mudanças na taxonomia de formigas no ano de 2014.

Confira no link abaixo!!!

http://www.antwiki.org/wiki/Taxonomic_Changes_-_2014

Para os participantes do CFB este assunto será abordado no Formigas do Brasil.

Cientistas exploram microbiota de formigas em busca de novos fármacos

Não deixe de conferir as notícias da Agência FAPESP

Link da reportagem

11/07/2014

Por Karina Toledo

Projeto reúne pesquisadores da USP e de Harvard e foi aprovado na primeira chamada conjunta lançada pela FAPESP e pelo NIH (foto: Michael Poulsen/capa: Eduardo Afonso da Silva Jr.)

Projeto reúne pesquisadores da USP e de Harvard e foi aprovado na primeira chamada conjunta lançada pela FAPESP e pelo NIH (foto: Michael Poulsen/capa: Eduardo Afonso da Silva Jr.)

Agência FAPESP – Como os moradores de grandes cidades bem sabem, ambientes com grande aglomeração de indivíduos são favoráveis à disseminação de patógenos e, portanto, requerem cuidados para evitar doenças.

Se nós humanos podemos contar com vacinas, remédios e desinfetantes para nos proteger, os insetos sociais – como abelhas, formigas e cupins – também desenvolveram ao longo de milhares de anos de evolução suas próprias “armas químicas”, que agora começam a ser exploradas pela ciência.

“Uma das estratégias usadas por insetos que vivem em colônias é a associação com microrganismos simbiontes – na maioria das vezes bactérias – capazes de produzir compostos químicos com ação antibiótica e antifúngica”, contou Monica Tallarico Pupo, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da Universidade de São Paulo (USP).

Em um projeto recentemente aprovado na primeira chamada de propostas conjunta lançada pela FAPESP e pelo National Institutes of Health (NIH), dos Estados Unidos, a equipe de Pupo vai se unir ao grupo de Jon Clardy, da Harvard University, para explorar a microbiota existente nos corpos de formigas brasileiras em busca de moléculas naturais que possam dar origem a novos fármacos.

“Vamos nos concentrar inicialmente nas espécies de formigas cortadeiras, como a saúva, pois são as que têm essa relação de simbiose mais bem descrita na literatura científica”, disse Pupo.

De acordo com a pesquisadora, as formigas cortadeiras se comportam como verdadeiras agricultoras, carregando pedaços de planta para o interior do ninho com o intuito de nutrir as culturas de fungos das quais se alimentam. “Isso cria um ambiente rico em nutrientes e suscetível ao ataque de microrganismos oportunistas. Para manter a saúde do formigueiro, é importante que tenham os simbiontes associados”, explicou Pupo.

Os pesquisadores sairão à caça de formigas em parques nacionais localizados em diferentes biomas brasileiros, como Cerrado, Mata Atlântica, Amazônia e Caatinga. Também fará parte da área de coleta o Parque Estadual Vassununga, no município de Santa Rita do Passa Quatro (SP).

A meta do grupo é isolar cerca de 500 linhagens de bactérias por ano o que, estima-se, dê origem a cerca de 1.500 diferentes extratos. “O primeiro passo será coletar os insetos e fragmentos do ninho para análise em laboratório. Em seguida, vamos isolar as linhagens de bactérias existentes e usar métodos de morfologia e de sequenciamento de DNA para caracterizar os microrganismos”, contou Pupo.

Depois que as bactérias estiverem bem preservadas e catalogadas, acrescentou a pesquisadora, será possível cultivar as linhagens para, então, extrair o caldo de cultivo. “Nossa estimativa é que cada linhagem dê origem a três diferentes extratos, de acordo com o nutriente usado no cultivo e a técnica de extração escolhida”, disse.

Esses extratos serão testados in vitro para avaliar se são capazes de inibir o crescimento de fungos, células cancerígenas e de parasitas causadores de leishmanioses e doença de Chagas. Os mais promissores terão os princípios ativos isolados e estudados mais profundamente.

“Nesse tipo de pesquisa é comum ter redundância, ou seja, isolar compostos já conhecidos na literatura. Para agilizar a descoberta de novas substâncias ativas vamos usar ferramentas de desreplicação e de sequenciamento genômico”, disse Pupo.

Também farão parte da equipe o bacteriologista Cameron Currie (University of Wisconsin-Madison), Fabio Santos do Nascimento (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da USP), André Rodrigues (Universidade Estadual Paulista em Rio Claro), Adriano Defini Andricopulo (Instituto de Física de São Carlos, da USP), James E. Bradner (Harvard Medical School), Dana-Farber (Cancer Institute), Timothy Bugni (University of Wisconsin – Madison) e David Andes (University of Wisconsin – Madison).

A chamada Fapesp/NIH está vinculada ao programa International Biodiversity Cooperative Groups (ICBG), do qual o Brasil participa pela primeira vez.

Início

Segundo Pupo, o projeto colaborativo é uma ampliação do trabalho que vem sendo realizado no âmbito de um Auxílio Regular aprovado em meados de 2013, que também conta com a colaboração de Clardy e de Currie.

“Estamos estudando uma espécie de abelha [ Scaptotrigona depilis] e uma espécie de formiga [Atta sexdens] encontradas no campus da USP em Ribeirão Preto. Nesse caso, exploramos toda a microbiota dos insetos, tanto bactérias quanto fungos, e alguns compostos isolados estão apresentando potencial antibacteriano e antifúngico bastante acentuado”, contou.

O trabalho está sendo desenvolvido durante o doutorado de Eduardo Afonso da Silva Júnior eCamila Raquel Paludo – ambos com Bolsa da FAPESP. Também tem a participação da bolsista de Iniciação Científica Taise Tomie Hebihara Fukuda.

Selecionados CFB 2014

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E aí? Já conferiu a lista de selecionados para o CFB 2014?

Não? Tá esperando o que? Lembre-se que o prazo máximo pra depósito é dia 07 de julho.

Clique aqui e fique por dentro de tudo que acontece nesta edição.

Novidades na Taxonomia de Formigas

Via: Formigas do Brasil

Caros mirmecólogos,

O ano de 2014 está se mostrando um divisor de águas para a taxonomia de formigas. Além dos novos gêneros descritos e já divulgados aqui, duas propostas recentes alteram drasticamente a classificação de táxons tradicionais de formigas, com grande impacto para todos os que atuam na área.

Brady et. al. (2014) recentemente apresentaram uma abrangente filogenia molecular sobre as formigas dorilomorfas e, com base nos resultados, propuseram uma extensa sinonímia de subfamílias neste complexo. As subfamílias que até então reconhecíamos como Cerapachyinae, Ecitoninae e Leptanilloidinae deixam de ser válidas e passam a ser sinônimos de Dorylinae.

Hoje, finalmente, foi publicado o tão esperado trabalho de Schmidt & Shattuck com a reclassificação da subfamília Ponerinae. O principal impacto deste trabalho diz respeito ao desmembramento do gênero Pachycondyla, há muito anunciado e aguardado. As formigas que chamávamos por este nome aqui no Brasil passam a ser representadas por cinco gêneros: Pachycondyla, Mayaponera, Neoponera, Pseudoponera e Rasopone.

A série de alterações na classificação de formigas deve seguir neste ano com a publicação (assim espero!) dos resultados do meu trabalho de Doutorado, no qual proponho que a subfamília Heteroponerinae seja sinonimizada sob Ectatomminae. Assim, em 2014, quatro subfamílias deixam de ser válidas para a mirmecofauna brasileira e, até o momento, seis novos gêneros são adicionados.

Sei que para os colegas de outras áreas que estão finalizando artigos, dissertações e teses estas notícias podem soar desesperadoras. Quem já foi meu aluno em disciplinas, cursos ou palestras sabe que eu costumo encerrar as aulas dizendo que o meu é provavelmente o curso mais ingrato a ser oferecido em mirmecologia, pois momentos após a última aula, o curso normalmente já está desatualizado! Essa realidade nunca foi tão verdadeira! Ainda assim, é com prazer que divido com vocês uma impressão que tenho sobre o atual cenário taxonômico da mirmecologia do Brasil. Nunca tivemos tantos alunos trabalhando em taxonomia de formigas como na geração atual! Mais que alunos, os estudantes a que me refiro pertencem a uma geração extremamente talentosa e que deve contribuir de uma forma sem precedentes para o conhecimento taxonômico das formigas brasileiras e do mundo, obviamente. São mais pesquisadores com os quais os colegas poderão contar para melhorar a qualidade e precisão de suas identificações.

Essa é a dinâmica da sistemática, senhores. À medida em que as ferramentas de análise evoluem e o conhecimento taxonômico se acumula, novas propostas de classificação surgem, cada vez mais estáveis e precisas, contribuindo para a qualidade das inferências feitas em todas as áreas do conhecimento científico. Essa é a nossa missão!

Perdão pela postagem ridiculamente longa! Como dica final para quem quer passar a conhecer as nossas formigas já sob o prisma desta nova classificação taxonômica: Curso Formigas do Brasil 2014! 

Abraços!

Rodrigo Feitosa

Edição 2014 do Formigas do Brasil

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Olá caros colegas!

Solicitamos a ampla divulgação da terceira edição do Formigas do Brasil entre os seus estudantes
e contatos mirmecológicos.
A partir desta edição começamos a fase de biomas. O primeiro bioma a receber o Formigas do Brasil será o Cerrado.
Assim, esta edição acontecerá na Universidade Federal de Uberlândia, com a organização local do Prof. Heraldo Vasconcelos.
Vejam mais informações sobre a edição deste ano no arquivo em anexo e no link:
Obrigado
Abraço,
Fernando, Carla, Rodrigo

Oficial: Inscrições do CFB 2014 abertas

Olá pessoal,

O período de inscrições para o Formigas do Brasil 2014 – Edição Cerrado está aberto. Acessem as informações sobre a edição 2014 e o formulário de inscrição neste link:https://formigasdobrasil.com/cfb/edicao-2014/

Abraço e até Uberlândia!

Fernando, Carla, Rodrigo e Heraldo

Cara nova

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Novo visual do site.

Pra aproveitar a chegada da nova edição do CFB o site do Formigas do Brasil está de cara nova. Agora o visual leva o registro da espécie Labidus praedator. A foto é do mirmecólogo Ricardo Solar. Seu trabalho e seus cliques podem ser conferidos em: photographyandconservation.wordpress.com e flickr.com/photos/bob_solar